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Capitão Mor - Ouvidor
ANTONIO RAPOSO DA SILVEIRA
Cavaleiro da Ordem de San Thiago,
Governador e Mestre de Campo
das Capitanias de São Vicente,
São Paulo e Minas
(Gráfico completo de Linhagem no Final da Página)
Primeira Geração
Capitão Mor - Ouvidor
ANTONIO RAPOSO DA SILVEIRA
Cavaleiro da Ordem de San Thiago,
Governador e Mestre de Campo
das Capitanias de São Vicente,
São Paulo e Minas
(Gráfico completo de Linhagem no Final da Página)
Primeira Geração
1.Antonio Raposo da Silveira (GPSL) "natural de Lisboa, armado cavaleiro de S. Thiago em 1641 em Goa por sua bravura na defesa de um baluarte da fortaleza de Águeda. Foi capitão e ouvidor da capitania de S. Paulo, e recebeu de el-rei (sic)*, como prêmio de seus serviços, o ofício de juiz de órfãos de S. Paulo, por duas vidas, que deu em dote de casamento a seu genro Salvador Cardoso de Almeida. Por este casamento do capitão Antonio Raposo da Silveira com Maria Raposo de Siqueira uniram-se as duas famílias Raposos Góes e Raposos Silveiras. Faleceu Maria Raposo de Siqueira em 1709 em S. Paulo em avançada idade no estado de viúva de seu único marido o capitão Antonio Raposo da Silveira, que faleceu em 1663 em S. Paulo, com testamento, e foi sepultado ao pé do altar dos Remédios no mosteiro de S. Bento (C. O. de S. Paulo)".
(*do donatário D. Álvaro Pires de Castro e Sousa, Marquês de Cascaes).
BIOGRAFIA I: O POTENTADO RURAL
e urbano: detentor de fazendas em "Thietepuera", ampliou sua propriedade urbana, pois conseguiu do "Concelho" a posse de "chãos" vagos ao lado da sua casa na Rua de São Bento, 106. "Registo de uma carta de data de chãos por devolutos ao mestre de campo Antonio Raposo da Silveira", 15.4.1721, idem, ibidem, p. 425-7.
Antonio Raposo da Silveira "Carta de sesmaria passada ao Tenente General Antonio Raposo da Silveira", 5.8.1710:
e urbano: detentor de fazendas em "Thietepuera", ampliou sua propriedade urbana, pois conseguiu do "Concelho" a posse de "chãos" vagos ao lado da sua casa na Rua de São Bento, 106. "Registo de uma carta de data de chãos por devolutos ao mestre de campo Antonio Raposo da Silveira", 15.4.1721, idem, ibidem, p. 425-7.
Antonio Raposo da Silveira "Carta de sesmaria passada ao Tenente General Antonio Raposo da Silveira", 5.8.1710:
Em 5.8.1710, Antonio Raposo Silveira
pediu, e obteve, carta de sesmaria para uma fazenda que tinha no termo
da vila e para outra que recebera de herança em "Tietepuera", sendo que
em ambas criava gado; "Carta de sesmaria passada ao tenente general
Antonio Raposo da Silveira", Registo geral da Camara Municipal de S.
Paulo, livro 4, p. 30-2;9.
O erudito Teodoro Sampaio ressalta em fins do século XVI, o envio do gado planaltino para abastecer o litoral; em "S. Paulo de Piratininga no fim do século XVI",
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, v. 4, p. 276;
outro autor, Belmonte, por sua vez enumera os grandes criadores de gado
do século XVI como, entre outros, Antonio Raposo da Silveira, Manoel João Branco e Francisco Barreto, em "No tempo dos Bandeirantes", p. 28; John M. Monteiro igualmente aponta desde a década de 1580, a existência de uma economia criadora na vila e a venda de gado para o litoral vicentino, em São Paulo in The Seventeenth Century: Economy and Society, p. 74; "Registo de uma carta de data de chãos por devolutos ao mestre de campo Antonio Raposo da Silveira", 15.4.1721, pag. 425-7.
HISTÓRIA DA ANTIGA CAPELA DA ORDEM III DE S. FRANCISCO SP.
Frei Adalberto Ortmann
Frei Adalberto Ortmann
BIOGRAFIA II - O MESTRE-DE-CAMPO E JUIZ
"Os mestres-de-campo como António Raposo da Silveira, professo (na Ordem III) de 2 de Agosto de 16.. nomeado a 6 de Setembro de 1701 tenente-general da capitania São Vicente e São Paulo, como sendo o "generalíssimo" das forças paulistanas (nosso brilhante historiador das Bandeiras Paulistas, Afonso d'Escragnole Taunay, parodiando o Gen. Francisco Franco da Espanha).
"Os mestres-de-campo como António Raposo da Silveira, professo (na Ordem III) de 2 de Agosto de 16.. nomeado a 6 de Setembro de 1701 tenente-general da capitania São Vicente e São Paulo, como sendo o "generalíssimo" das forças paulistanas (nosso brilhante historiador das Bandeiras Paulistas, Afonso d'Escragnole Taunay, parodiando o Gen. Francisco Franco da Espanha).
POSSE DO JUIZADO DE ÓRFÃOS SP
Antecedentes do juiz precedente: - "D. Simão de Toledo Piza (ex-titular daquele juizado) teve vida publica intensa na vila de São Paulo. Alem de vereador e de juiz ordinário, foi juiz de órfãos da vila pelo menos até 24 de Abril de 1661, quando lhe sucedeu António Raposo da Silveira, a quem o donatário da capitania de São Vicente, D. Álvaro Pires de Castro e Sousa, Marquês de Cascaes, fez mercê da provedoria deste oficio, por provisão datada no castelo de São Jorge de Lisboa, no dia 1º de Agosto de 1660, e tomou o dito Silveira posse desse oficio, na câmara (municipal) de São Paulo, em 24 de Abril de 1661".
Antecedentes do juiz precedente: - "D. Simão de Toledo Piza (ex-titular daquele juizado) teve vida publica intensa na vila de São Paulo. Alem de vereador e de juiz ordinário, foi juiz de órfãos da vila pelo menos até 24 de Abril de 1661, quando lhe sucedeu António Raposo da Silveira, a quem o donatário da capitania de São Vicente, D. Álvaro Pires de Castro e Sousa, Marquês de Cascaes, fez mercê da provedoria deste oficio, por provisão datada no castelo de São Jorge de Lisboa, no dia 1º de Agosto de 1660, e tomou o dito Silveira posse desse oficio, na câmara (municipal) de São Paulo, em 24 de Abril de 1661".
"Desde
1643 D. Simão de Toledo Piza vinha servindo o oficio de juiz dos órfãos
da vila de São Paulo, até cair em desgraça, como já se viu, e ser
substituído por Antonio Raposo da Silveira, cavaleiro da Ordem de Santiago, por provisão concedida pelo Donatário
a 15 de Agosto de 1660 da cidade de Lisboa e registrada a dita provisão
em maio de 1661 na vila de São Paulo". (RGCSP, 111, 51).
11-Antonio casou-se com 11-Maria Raposo de Siqueira, filha de Cel. 12-João Raposo Bocarro* e 12-Ana Maria de Siqueira**.
*Filha do Coronel João Raposo Bocarro que estava casado com Anna Maria de Siqueira f.a de Francisco de Siqueira e de Anna Pires de Medeiros, V. 2º pág. 123. Em 1638 este coronel João Raposo requereu ao capitão Antonio de Aguiar Barriga a concessão de uma data de sesmaria em terras próximas a S. Paulo para si e seus f.ºs João Raposo, o moço, Anna de Góes, Maria Raposo, Mecia de Góes e Izabel de Góes, alegando "que ajudou sempre, nas ocasiões que se ofereceram, o aumento e engrandecimento da nação, e que era capitão de uma companhia de ordenanças, sustentada a sua custa, havia já 9 anos"; atentas as suas alegações foi a ele concedida a sesmaria requerida.
Cel. João Raposo Bocarro, n. SP, que Taques diz ser f. de Cav. Antonio Raposo, n. Beja, e sua 1ª mulher, Antolina (Requeixo) de Peralta espanhola, mas que Silva Leme considerou como filho da (2ª esposa) Izabel de Góes; foi ao Guairá (Região Oeste do Paraná), em 1628, com Antonio Raposo Tavares e ao Sul, em 1637, com Cap. Francisco Bueno (Nosso endecavô - 11º, falecido na batalha), foi cc. Ana Maria de Siqueira, fª de Francisco de Siqueira, n. Vila de Caminha Pt e Ana Pires de Medeiros (2° marido), com grande geração em Raposos Góes,
**Anna Maria de Siqueira era filha de Francisco de Siqueira, da Vila de Caminha Pt, e de Anna Pires de Medeiros, fª de Salvador Pires de Medeiros e da famosa Ignêz Monteiro de Alvarenga "A Matrona"; neta paterna de Salvador Pires, fº do fidalgo português João Pires, O Gago e de Méssia Fernandes (Medeiros)*, f.ª de Marcos Fernandes e "Fulana" Medeiros; neta materna de Amador de Medeiros (*In Helvécio de Castro Coelho Revista Asbrap #16 pg.99).
Cont. - Maria Raposo, Neta de - Cav. Antonio Raposo, n. 1558, Beja ou Mafra, arcebispado de Lisboa, f. SP, 1633 (onde foi armado Cavaleiro em 1601, pelo Governador. Geral D. Francisco de Souza), f.º de Álvaro Aires Ferrão e de Susana Nunes Raposo, veio com sua 1ª esposa, Antolina Requeixo de Peralta, de Castela, para Santos, na Armada do Gen. D. Diego Flores de Valdés, em 1582, onde c. 2ª vez com Isabel de Góes, A Moça, fal. 1629, cuja geração constituiu todo o Título Raposos Góes (de Pedro Taques), esta f.ª de Domingos Gonçalves da Maia e Izabel de Góes A Velha, naturais da Ilha da Madeira (em Góes Mendonças), e ficou servindo no forte da Barra de Santos, tendo sido proativo sertanista, participando de várias entradas* à partir de 1595.
*Entradas (rústicas incursões em grupo), dos sertanistas quinhentistas - precursoras das Grandes e organizadas Bandeiras Seiscentistas, de origem militar espanhola, que geraram a classe social dos Bandeirantes Paulistas e as forças de defesa contra invasores.
1-3 Maria Raposo de Siqueira "casou-se com Antonio Raposo da Silveira, natural de Lisboa, armado Cavaleiro de S. Thiago em 1641 em Gôa (Índia) por sua bravura na defesa de um baluarte da fortaleza de Águeda. Foi capitão e ouvidor da capitania de S. Paulo, e recebeu de el-rei (sic), como prêmio de seus serviços, o oficio de juiz de órfãos de S. Paulo, por duas vidas, que deu em dote de casamento a seu genro Salvador Cardoso de Almeida. Por este casamento do capitão Autonio Raposo da Silveira com Maria Raposo de Siqueira uniram-se as duas familias Raposos Góes e Raposos Silveiras. Faleceu Maria Raposo de Siqueira em 1709 em S. Paulo em avançada idade no estado de viúva de seu único(sic)* marido o capitão Antonio Raposo da Silveira, que faleceu em 1663 em S. Paulo, com testamento, e foi sepultado ao pé do altar dos Remédios no Mosteiro de S. Bento, (C. O. de S. Paulo).
*2ª vez casou-se com Paulo da Fonseca Bueno, falecido em 1702, f.0 de Diogo Bueno e de Maria de Oliveira. Com uma f.ª no V. 1º a pag. 432, que não teve descendência (In Títulos Perdidos).
2-1 Cap. José Raposo da Silveira
2-2 Anna Maria da Silveira,
que segue, foi 1º casada com Salvador Cardoso de Almeida, irmão do
tenente-general Mathias Cardoso de Almeida, fº de Mathias Cardoso,
natural da Ilha Terceira e de Izabel Furtado, natural de S. Paulo, com
geração em Tit. Prados;
2-3 Filippa da Silveira,
fallecida em 1704, foi casada 1º com Antonio Vaz Cardoso fº de Gaspar
Vaz Cardoso e de Izabel Rodrigues, no V. 1º pag. 126, e 2ª vez com
Jerónimo da Veiga Bueno fº de Balthazar da Costa da Veiga e de Maria
Bueno de Mendonça. Tit. Prados. Teve. (C. O. de S. Paulo)
2-4 Antonio Raposo da Silveira O Moço
do 3 3º, foi 1º casado com Catharina de Azevedo Sá, em 1711, irmã de
Maria de Azevedo Sá, que foi casada com o capitão Manoel Rodrigues de
Arzam (o moço), fª de Antonio de Azevedo Sá e de Izabel Alvares, V. 1º
pág. 4; 2: vez casou com Antonia Paes de Camargo, fal. em 1742, fª do
coronel Estevão Lopes de Camargo e de Izabel Paes de Siqueira. V. 1.º
pag. 185. Foi o mestre de campo Antonio Raposo inventariado em 1778 (C.
O. de S. Paulo).
2-5 João Raposo da Silveira f.o do 9 3º
2.6 Maria da Silveira, ultima f.a do 8 3º 2ª vez casou-se com Paulo da Fonseca Bueno, falecido em 1702, f.º de Diogo Bueno e de Maria de Oliveira. Com uma f.ª no V. 1º a pag. 432, que não teve descendência.
11-Antonio e 11-Maria tiveram os seguintes filhos:
+ 2F i.10-Anna Maria da Silveira, que segue.
Segunda Geração
2. 10-Anna Maria da Silveira (11-Antonio Raposo da Silveira).
2-2 Anna Maria da Silveira que foi 1ª vez casada com Salvador Cardoso de Almeida,
irmão do tenente-general Mathias Cardoso de Almeida, fº de Mathias
Cardoso, natural da Ilha Terceira e de Izabel Furtado, natural de S.
Paulo, com geração em Tit. Prados; 2ª vez casou-se com Paulo da Fonseca
Bueno, falecido em 1702, fº de Diogo Bueno e de Maria de Oliveira. Com
uma fª no V. 1º pag. 432, que não teve descendência.
10-Anna casou-se com 10-Salvador Cardoso de Almeida, filho de 11-Mathias Cardoso de Almeida e 11-Izabel Furtado. 10-Salvador faleceu em 1690 em São Paulo SP.
2-2 Salvador Cardoso de Almeida, O Velho fº do 3º, casou-se com Anna Maria da Silveira fª
de Antonio Raposo da Silveira, natural de Portugal, que foi armado
cavaleiro de S. Thiago por serviços prestados na defesa de um baluarte
nas Índias em 1641, e que recebeu do rei a propriedade do oficio de juiz
de órfãos de S. Paulo, que deu em dote de casamento a seu genro
Salvador Cardoso de Almeida. Neste V. á pag. 5 GPSL. Faleceu Salvador
Cardoso em 1690, com testamento escrito em 1685 e teve os 10 fºs
seguintes: ( 1)
3.1 José Raposo da Silveira.
3-2 Domingos Cardoso.
3-3 Izabel da Silveira Cardoso que segue, casou-se com o capitulo Francisco de Camargo Pimentel f.0 do capitão Marcelino de Camargo e de Méssia Ferreira (Rocha) Pimentel de Távora Com geração no V. I .o pag. 334.
3-4 Maria Cardoso de Almeida
casou-se em 1690 na Conceição dos Guarulhos com Ignácio Lopes Munhóz fº
de André Lopes Maciel e de Catharina Paes. Falleceu Maria Cardoso com
seu testamento em 1749. Tit.Macieis.
3-5 Mathias Cardoso de Almeida, f.0 de 2-2, faleceu solteiro em 1732 com testamento, deixando os filhos naturais reconhecidas.
3-6 Antonio Cardoso da Silveira,
f.o de 2--2, foi casado com Maria de Pontes Pires, que enviuvando
casou-se com Lucas de Camargo Ortiz, fº de José C Domingues de Pontes e
de Anna Maria das Neves Pires. V. 1.o pag. 310 a geração de Lucas de
Camargo; no V. 2.o pag. 158 a ascendência de Maria de Pontes; não teve
filhos de sua mulher, porem, deixou o (n.o 3-6) os seguintes f.os
naturaes havidos em Joanna da Silva.
3-7 Anna Maria da Silveira, fª de 2-2, casou-se em 1708 em S. Paulo com o capitão Balthazar da Veiga Bueno f.o de Balthazar da Costa da Veiga e de Maria Bueno de Mendonça. Com geração já descrita neste à pag. 206.
3-8 Marianna Cardoso, fª de 2-2, foi casada com Bernardo de Moura.
3.9 Salvador Cardoso de Almeida, O Moço
fº de outro n.o 2-2, casou-se com Anna Pedroso de Almeida fª de
Francisco Pedroso de Moraes e de Agueda Machado, n.p. de Luiz Castanho
de Almeida e de Maria Pedroso, n. m. de Matheus Machado Castanho e de
Jeronima Fernandes, por esta, bisneto de Balthazar Gonçalves Malio e de
Jeronima Fernandes.
HISTÓRIA DA ANTIGA CAPELA DA ORDEM III DE S. FRANCISCO SP -
FREI ADALBERTO ORTMANN
BIOGRAFIA
"Salvador Cardoso de Almeida, obteve por seu casamento com Ana Maria da Silveira,
professa, como ele na fraternidade franciscana, o ofício de juiz de
órfãos, cargo que ocupou por dezoito anos, de 1672 a 1690, ano de sua
morte. O sogro Antônio Raposo dn Silveira sendo Capitão e Ouvidor da Capitania de São Vicente, recebera do rei(sic) de Portugal, em prêmio de seus serviços, aquele ofício por duas vidas, pelo que depois de sua morte o veio legar à sua filha Ana Maria da Silveira, respectivamente o marido dela, Salvador Cardoso de Almeida,
e, falecendo este, ao segundo marido, Paulo da Fonseca Bueno, filho de
Diogo Bueno, de quem já tratamos em página anterior. Não sabemos, quando
professou o primeiro marido de Ana Maria da Silveira, pois só
encontramos sua assinatura nos dois primeiros assentos do Livro 1° de
Termos (da confraria), aberto em 1686. O nome de Salvador Cardoso de Almeida
é conhecido a todos os estudiosos da antiga história de São Paulo,
porque ocorre inúmeras vezes nos "Inventários e Testamentos". Pai de dez
filhos, deixou numerosa descendência, que se espalhou mormente por Mogi
das Cruzes e Jacareí".
“Registo
da carta de aforamento de terras de índios ao juiz de órfãos Salvador
Cardoso de Almeida”, 21.7.1682, Registo Geral da Câmara Municipal de São
Paulo, v. 3, p. 362-4.
"Ilustre Senado, diz Salvador Cardoso de Almeida
juiz dos órfãos nesta villa de São Paulo que elle supplicante por morar
perto da villa e acudir ás suas obrigações está lavrando em terras de
indios em "Cahagoassu" tem outro curral sobre o rio de Taquera e como
vossas mercês pozeram quartel que todos os que lavrassem em terras dos
indios as aforassem na forma do capitulo da correição aliás as
despejassem: e elle dito supplicante quer aforar as terras necessarias
para a sua posse e acudir ás suas obrigações por não ter terras que
possa lavrar perto desta villa de São Paulo para acudir as suas
obrigações pelo que; pede a vossas mercês lhe aforem o dito curral que
tem junto á aldeia de São Miguel que terá cem braças em quadra e
outrosim está outro pedaço de terra defronte do dito curral cinquenta ou
sessenta braças e setenta ou oitenta braças de comprido pouco mais ou
menos que quer aforar para fazer um cercado para segurança dos seus
cavallos como tambem lhe é necessario aforar trezentas braças de terras
desde o rio de Taque mirim onde o dito supplicante lavra e sua sogra
dona Maria Raposo lavra com quinhentas braças de comprido e não
rrejudicará aos indios querendo lavrar nas ditas terras sendo-lhe
aforadas no que receberá mercê haja vista ao procurador dos indios e rum
sua resposta deferiremos o que for justiça São Paulo dezoito de julho
de mil e seiscentos e oitenta e dois annos. Camargo, Tinoco, Abreu,
Arzão, é justo o que o supplicante pede se lhe de e aforar o seu curraI
e a terra que está defronte do dito curral estando devolutas corno
tambem a terra que pede em Cahagoassu' com a obrigação de cumprir o que
promette sobre os indios na sua petição São Paulo 18 de julho de 1682
annos. Antonio Ribeiro Baião, concedemos a licença na forma de sua
petição não prejudicando aos indios pagando de fôro por cada anno pataca
e meia pelos tres sitios que pede o escrivão lhe passe carta de
aforamento dellas em Camara São Paulo vinte e um de julho de mil e
seiscentos e oitenta e dois annos, Camargo, Tinoco, Arzão, nós os
officiaes da Camara que servimos este presente anno de mil seiscentos e
oitenta e dois nesta villa de São Paulo etc, por virtude de um dos
capitulao de correição em que deixou o syndicante e desembargador e
ouvidor geral João da Rocha Pitta aforassemos terras dos indios aforamos
a Salvador Cardoso de Almeida a terra que em sua petição pede
digo atrás declarada e pelos poderes que temos pelos ditos capitulos sem
prejudicial aos indi0s e usurpar-se-Ihe seus bens com obrigação de
pagar pelo que pede em sua petição pataca e meia por cada anno para quem
direitamente pertencer e declaramos que pela mercê que lhe fazemos do
dito aforamento não prejudicasse aos indios querendo lavrar nas ditas
terras aforadas e somente defenderá de outros moradores particulares
sendo não estejam dadas, dando a esta Camara por a presente digo
defensor do dito aforamento contra qualquer pessoa que lhe impedir a
posse dela para nós e o administrador dos índios Ih'as fazermos boas não
sendo carta de sesmaria sendo' terras dos indios para firmeza do que
mandamos passar a presente sob nosso signal e sello desta Camara eu
Jerónimo Pedroso de Oliveira escrivão da Camara o escrevi por mandado
dos senhores officiaes da Camara em os vinte e um de julho de mil e
seisrentos e oitenta e dois annos Jeronymo Pedroso de Oliveira logar do
sello, Innocendo Preto Moreira, Gaspar da Cunha, Fernando de Camargo,
Braz Rodrigues de Arzão o qual traslado eu Jerónimo Pedroso de Oliveira
escrivão da Camara o trasladei bem e fielmente do próprio original a que
me reporto em palavras mais ou menos e o tornei á parte em os treze
dias do mez de novembro de mil e seiscentos e oitenta e dois annos. Concertado com o proprio Jeronimo Pedroso de Oliveira".
A Trama das Tensões em São Paulo -
Ilana Blaj
A OBTENÇÃO DE MÚLTIPLAS SESMARIAS E TERRENOS URBANOS
A Trama das Tensões em São Paulo -
Ilana Blaj
A OBTENÇÃO DE MÚLTIPLAS SESMARIAS E TERRENOS URBANOS
"Tal
ordem foi repetida em 1699 em carta a D. João de Lencastro. Era
frequente uma mesma pessoa (conseguir) obter várias concessões (de
terras). Assim, por exemplo, alegando a necessidade de ter terras
próximas à vila, para cumprir suas obrigações, Salvador Cardoso de Almeida conseguiu
três aforamentos em 1682: um curral de braças em quadra junto à aldeia
de São Miguel, outro pedaço de terras em frente ao primeiro de sessenta
braças de largura e oitenta de comprimento para fazer um cercado para
seus cavalos e mais trezentas braças de terra de largura e quinhentas de
comprimento na região de “Cahagoassu”, onde já lavrava com sua sogra;
pagou pelos três aforamentos uma pataca e meia por ano. Pedro de la
Guarda obteve um aforamento em terras da aldeia de Nossa Senhora da
Conceição em 1684 (duzentas braças em quadra) e outro, no ano seguinte,
na mesma localidade, de quinhentas braças de testada".
10-Salvador e 10-Anna tiveram os seguintes filhos:
+ 3F i.9-Isabel da Silveira Cardoso faleceu em 1738.
Terceira Geração
3. 9-Isabel da Silveira Cardoso (10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio Raposo da Silveira) nasceu em São Paulo SP. Ela faleceu em 1738 em Atibaia SP.
3-3 Izabel da Silveira Cardoso que casou-se com o capitão Francisco de Camargo Pimentel f.o do capitão Marcellino de Camargo e de Messia Ferreira Rocha Pimentel de Tavora Com geração no V. I .o pag. 334.
9-Isabel casou-se com 9-Francisco de Camargo Pimentel,
filho de 10-Cap. Marcelino de Camargo e 10-Mecia F. Pimentel de Távora.
9-Francisco nasceu em São Paulo SP. Ele faleceu em 1724 em Atibaia SP.
"OS CAMARGO DE SÃO PAULO" 1937
BIOGRAFIA I: O JUIZADO DE ÓRFÃOS HEREDITÁRIO DE S. PAULO
Francisco de Camargo Pimentel. - Terceiro filho de Marcellino de Camargo, nasceu cêrca de 1660 em São Paulo e foi casado com Izabel da Silveira Cardoso,
filha de Salvador Cardoso de Almeida e de Anna Maria da Silveira. Foi
almotacel em 1689 e depois occupou por muitos annos o cargo de juiz de
orphãos de São Paulo, que obtivera por successão de seu sogro, fallecido
em 1690, o qual tinha recebido em dote o dito officio do cavaleiro de
San Tiago, Antonio Raposo da Silveira. Falleceu aos 24 de junho de 1724,
na freguezia de São João de Atibaia, onde residia.
Do seu inventario aberto a 18 de outubro de 1724, vê-se que tinha uma casa "sita na cidade de São Paulo, na Rua dos Camargos, de dois lanços, com seus corredores e quintal e meio lanço assobradado que de uma banda parte com casas & Domingos Barreto e da outra com o becco que faz córte e fim da rua." Esta rua dos Camargos, no seculo XVII, se denominava "rua Marcellino de Camargo," como se vê do inventario de Antonio de Siqueira de Mendonça e ficava no centro da actual cidade.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Do testamento de Francisco de Camargo Pimentel, escrito a 22 de Março de 1724, nota-se o seguinte trecho: "Declaro
que tenho outro caderno, de minha letra, por donde dei contas dos bens
de que tomei posse de Pedro Fernandes, dos negros e mais bens do defunto
meu irmão José de Camargo, por procuração de sua mulher nas minas, com
ordem de lavrar ouro e fazer roças, como de feito fiz uma no rio das
Mortes,. que Pedro de Camargo se empossou della, outra em Sabará, que
ficou encarregado, que não sei o que fez della e para os gastos e
comestiveis dos negros, vendi alguns bens de que dei contas no
inventario, de que se fará nova somma de deve e haver e se eu ficar
restando, mando se pague."
FILHOS MAMELUCOS DE CARÁTER ASSIMÉTRICO TRAEM O PAI - SERIAM ARQUÉTIPOS DOS FUTUROS MACUNAÍMAS?
Outro trecho interessante é o seguinte: "Declaro
que tenho dous filhos naturaes ou bastardos, Matheus e Antonio, este
com alguma duvida de que seja meu filho, mas eu o criei como meu, ambos
andaram commigo nas minas e de algum ouro que tiraram nas minhas lavras,
comprei com o ouro de cada um, um rapaz; e nas ditas minas pelo querer
castigar por alguns desafôros que faziam e por me faltar uma libra de
ouro da minha caixa, me fugiram e eu fiquei com os moleques que comprei.
Proponha-se estas razões por alguma razão lhes possa pertencer ditos
moleques." Izabel da Silveira Cardoso, esposa de Francisco Camargo
Pimentel, falIeceu em Atibaia, em 1749, ficando do casal os dezeseis
filhos:
AFFONSO JOSE DE CARVALHO
Revista Genealógica Brasileira # 2, pg. 249
BIOGRAFIA II
"Dentre os filhos de Marcellino, o de nome Francisco de Camargo Pimentel firmou suas largas posses na povoação fundada pelo tio, e uniu-se pelo matrimonio á excellente dona Isabel da Silveira Cardoso, senhora de boa linhagem entroncada pelos avós em Antonio Raposo da Silveira, Governador e Cavalleiro da Ordem de São Thiago. Desse casal prolifero proveio Jeronymo de Camargo Pimentel, cujo enlace com a nobre dona Maria Franco do Prado trouxe á povoação, entre numerosos filhos, dona Mecia Ferreira de Camargo com a qual veio a casar-se, no anno de 1767, nas mesmas terras de Atibaia, Joaquim Bueno de Azevedo, filho de Manoel Bueno de Azevedo e dona Francisca Pires de Siqueira, descendentes dos Pires paulistanos. Aproximavam-se assim, as duas antigas familias antagonicas. E a conjunção se consolidou em 1783 com o enlace matrimonial da fidalga dona Maria Franco, bisneta materna do capitão Francisco de Camargo, com o prestante João Pires Pimentel, cuja avó paterna dona Sebastiana Pires fôra neta de dona Maria Pires e bisneta do primeiro João Pires, "potentado em arcos, abundante em cabedais", no informe do operoso Pedro Taques. Com sequito de gente armada e valorosa, esse ascendente "rompera batalhas", promovera investidas cruentas, entre "iras e paixões" contra as hostes não menos valentes da facção camargueana de Piratininga. Mas a aprazivel Atibaia já não guardava lembrança dos prelios originaes e podia assim um dos netos do novo casal, filho de Francisco Pires Pimentel e dona Maria Jacyntha da Silveira chamar-se João Pires de Camargo, para reunir em uma só pessoa os dois appelidos contrários dos tempos de porfiação e luta. Abastado fazendeiro, unido em matrimonio com dona Maria Joaquina da Conceição, João Pires de Camargo transmitiu à sua nomerosa prole os dois appelidos tradicionais. E é sobre um de seus filhos, o primogenito José, que se apresenta este breve relato".
Revista Genealógica Brasileira # 2, pg. 249
BIOGRAFIA II
"Dentre os filhos de Marcellino, o de nome Francisco de Camargo Pimentel firmou suas largas posses na povoação fundada pelo tio, e uniu-se pelo matrimonio á excellente dona Isabel da Silveira Cardoso, senhora de boa linhagem entroncada pelos avós em Antonio Raposo da Silveira, Governador e Cavalleiro da Ordem de São Thiago. Desse casal prolifero proveio Jeronymo de Camargo Pimentel, cujo enlace com a nobre dona Maria Franco do Prado trouxe á povoação, entre numerosos filhos, dona Mecia Ferreira de Camargo com a qual veio a casar-se, no anno de 1767, nas mesmas terras de Atibaia, Joaquim Bueno de Azevedo, filho de Manoel Bueno de Azevedo e dona Francisca Pires de Siqueira, descendentes dos Pires paulistanos. Aproximavam-se assim, as duas antigas familias antagonicas. E a conjunção se consolidou em 1783 com o enlace matrimonial da fidalga dona Maria Franco, bisneta materna do capitão Francisco de Camargo, com o prestante João Pires Pimentel, cuja avó paterna dona Sebastiana Pires fôra neta de dona Maria Pires e bisneta do primeiro João Pires, "potentado em arcos, abundante em cabedais", no informe do operoso Pedro Taques. Com sequito de gente armada e valorosa, esse ascendente "rompera batalhas", promovera investidas cruentas, entre "iras e paixões" contra as hostes não menos valentes da facção camargueana de Piratininga. Mas a aprazivel Atibaia já não guardava lembrança dos prelios originaes e podia assim um dos netos do novo casal, filho de Francisco Pires Pimentel e dona Maria Jacyntha da Silveira chamar-se João Pires de Camargo, para reunir em uma só pessoa os dois appelidos contrários dos tempos de porfiação e luta. Abastado fazendeiro, unido em matrimonio com dona Maria Joaquina da Conceição, João Pires de Camargo transmitiu à sua nomerosa prole os dois appelidos tradicionais. E é sobre um de seus filhos, o primogenito José, que se apresenta este breve relato".
1. - Jerônymo de Camargo Pimentel. - Foi casado com Maria Franco do Prado,
filha de Lourenço Franco do Prado e de Anna Perez Pedroso. Occupou
cargos do governo. FalIeceu em Atibaia, em 1787, deixando geração.
2. - Izabel da Silveira e Camargo. - que segue, foi casada com Lucas de Siqueira Franco,
filho de Ignacio de Siqueira Ferrão e de Catharina Franco do Prado.
Lucas Franco, nascido em 1709, foi o primeiro capitão-mór de Atibaia e
faleceu cêrca de 1783. Do casamento de Izabel da Silveira e Camargo
ficaram treze filhos, dos quaes se distinguiu Francisco da Silveira Franco, segundo capitão-mór de Atibaia e falecido em 1801.
3. - Joaquim de Camargo Pimentel.
- Casou-se com Maria Franco da Cunha, filha de Pedro da Cunha Lobo e de
Luzia Bueno. FalIeceu Maria Franco em Atibaia, em 1759, ficando geração
do casal.
4. - José de Góes Pimentel.
- Foi casado com Maria Ribeiro Garcia, filha de José Ribeiro de Lima e
de Custodia Garcia. Faleceu Maria em 1770, deixando geração.
5. - Fernando de Camargo Pimentel.
- foi nomeado cabo do caminho em Atibaia em 1750. Foi juiz ordinário na
câmara de São Paulo em 1769 e no ano seguinte. Em 1771 foi juiz
ordinário na 2º câmara Atibaiana, cuja eleição foi anulada em
decorrência da briga política entre Lucas de Siqueira Franco, seu
cunhado, partidário dos Camargos e Frutuoso Furquim de Campos,
partidário dos Pires, sendo novamente eleito juiz ordinário da nova
eleição. Fernando de Camargo juntamente com seus irmãos herdaram a
grande liderança política exercida por seu pai, o capitão Francisco de
Camargo Pimentel em Atibaia nas décadas de 1730 a 1780, aproximadamente.
No censo de 1765, Fernando de Camargo Pimentel é citado como possuidor
de terras no bairro de Itapetinga onde certamente morava e era detentor
de bens no valor de 838$000, uma das maiores riquezas da época em
Atibaia. No censo de 1789 tinha 81 anos, 1 agregado e 9 escravos.
Tiveram 6 filhos e grande parte dos seus descendentes constituíram
outras famílias de Atibaia.
Foi casado em Itú (?) com Francisca de Frias de Godoy, filha de João de Frias Taveira e nahyba, segundo Silva Leme. Outros escrevem que eram todos da referida ilha (da Madeira). Pelo relato acima, deduz-se que não participou da desastrada bandeira dos parentes de sua esposa, a seguir:
A DERROCADA DA BANDEIRA TITUBEANTE
Manuel de Frias Taveira e André de Frias Taveira, com outros, entre os quaes Gabriel Antunes Maciel ou de Campos, que ao depois se casou com Izabel Ribeiro Ortiz de Camargo, sahiram em 1690 de São Paulo com uma bandeira destinada ás reduções dos índios mojos e chiquitos, nas regiões dos rios Mamoré e Beny, em território boliviano. Nessa bandeira iam como maiores, Antonio Ferraz de Araujo, Manuel de Campos Bicudo e seu sobrinho Gabriel Antunes de Campos, que Pedro Taques denomina Gabriel Antunes Maciel. Um memorial sem data, escrito pelo padre Francisco Burgês, evangelisador das missões dos chiquitos, dá pormenores pouco conhecidos dessa notavel incursão de paulistas. Assim é que em meados de fevereiro de 1691, correu pela redução de São Francisco Xavier dos Pinhócas a noticia de que os sertanistas de São Paulo haviam passado, em janeiro, o rio Paraguay, com intento de destruir Santa Cruz da Serra. O padre José Francisco de Arce, então, com tres indios praticas, percorreu as aldeias dos bororós, tabicás, taucas e outros indios evangelisados, com rumo sempre para o oriente e, certificando-se da presença dos mamelucos, que desde os taucas salvavam com suas escopetas, conseguiu que os indios se refugiassem onde ao depois se fundou a redução de São Raphael. Volveu após o padre a São Francisco Xavier, distante cincoenta leguas desse local e de tudo deu conta ao governador de Santa Cruz da Serra, o commandante, que em São Francisco Xavier se reúniram a quinhentos indios chiquitos, militarmente instruidos. E ultimando as providencias, ordenou a mudança da redução para local mais seguro, sobre o rio que os espanhóes então denominavam São Miguel.
Foi casado em Itú (?) com Francisca de Frias de Godoy, filha de João de Frias Taveira e nahyba, segundo Silva Leme. Outros escrevem que eram todos da referida ilha (da Madeira). Pelo relato acima, deduz-se que não participou da desastrada bandeira dos parentes de sua esposa, a seguir:
A DERROCADA DA BANDEIRA TITUBEANTE
Manuel de Frias Taveira e André de Frias Taveira, com outros, entre os quaes Gabriel Antunes Maciel ou de Campos, que ao depois se casou com Izabel Ribeiro Ortiz de Camargo, sahiram em 1690 de São Paulo com uma bandeira destinada ás reduções dos índios mojos e chiquitos, nas regiões dos rios Mamoré e Beny, em território boliviano. Nessa bandeira iam como maiores, Antonio Ferraz de Araujo, Manuel de Campos Bicudo e seu sobrinho Gabriel Antunes de Campos, que Pedro Taques denomina Gabriel Antunes Maciel. Um memorial sem data, escrito pelo padre Francisco Burgês, evangelisador das missões dos chiquitos, dá pormenores pouco conhecidos dessa notavel incursão de paulistas. Assim é que em meados de fevereiro de 1691, correu pela redução de São Francisco Xavier dos Pinhócas a noticia de que os sertanistas de São Paulo haviam passado, em janeiro, o rio Paraguay, com intento de destruir Santa Cruz da Serra. O padre José Francisco de Arce, então, com tres indios praticas, percorreu as aldeias dos bororós, tabicás, taucas e outros indios evangelisados, com rumo sempre para o oriente e, certificando-se da presença dos mamelucos, que desde os taucas salvavam com suas escopetas, conseguiu que os indios se refugiassem onde ao depois se fundou a redução de São Raphael. Volveu após o padre a São Francisco Xavier, distante cincoenta leguas desse local e de tudo deu conta ao governador de Santa Cruz da Serra, o commandante, que em São Francisco Xavier se reúniram a quinhentos indios chiquitos, militarmente instruidos. E ultimando as providencias, ordenou a mudança da redução para local mais seguro, sobre o rio que os espanhóes então denominavam São Miguel.
Os
paulistas, ignorando todos esses preparativos, ao defrontarem a redução
de São Francisco Xavier abandonada, nella acamparam e resolveram enviar
ao superior da nação dos chiquitos a seguinte missiva, que foi
assignada por Antonio Ferraz de Araujo: "Mui reverendo padre. - Aqui
chegamos, duas bandeiras de portuguezes, soldados nobres e fidalgos; não
viémos fazer danos aos padres, apenas recolher o gentio que por ahi
anda e por isso bem poderá Vossa Paternidade volver á sua casa e trazer
nos todos os indios em completa segurança."
A REVANCHE ESPANHOLA
A este aviso, os espanhóes atacaram aos paulistas e fizeram-no com tal ímpeto que se estabeleceu o panico nas companhias de Antonio Ferraz de Araujo e de Manuel de Frias Taveira, as quaes se arrojaram pelas barrancas do rio São Miguel, foram inteiramente dizimadas pelo inimigo, de sorte que dos cento e cincoenta homens de que se compunham, apenas escaparam seis: trez mal feridos que ficaram prisioneiros e trez outros que conseguiram fugir, demais companhias das bandeiras, as quaes retrocederam, passando o rio Paraguay e internando-se em territorio brasileiro. Entre os trez prisioneiros feitos e que foram levados á Santa Cruz da Serra, se achava Gabriel Antunes de Campos, a respeito do qual escreve, acima da cidade de Assumpção do Paraguay; em cuja cadeia ficou preso Gabriel Antunes e mais oito paulistas, curtindo o rigor dos ferros nove annos."
A REVANCHE ESPANHOLA
A este aviso, os espanhóes atacaram aos paulistas e fizeram-no com tal ímpeto que se estabeleceu o panico nas companhias de Antonio Ferraz de Araujo e de Manuel de Frias Taveira, as quaes se arrojaram pelas barrancas do rio São Miguel, foram inteiramente dizimadas pelo inimigo, de sorte que dos cento e cincoenta homens de que se compunham, apenas escaparam seis: trez mal feridos que ficaram prisioneiros e trez outros que conseguiram fugir, demais companhias das bandeiras, as quaes retrocederam, passando o rio Paraguay e internando-se em territorio brasileiro. Entre os trez prisioneiros feitos e que foram levados á Santa Cruz da Serra, se achava Gabriel Antunes de Campos, a respeito do qual escreve, acima da cidade de Assumpção do Paraguay; em cuja cadeia ficou preso Gabriel Antunes e mais oito paulistas, curtindo o rigor dos ferros nove annos."
O ROTEIRO DO FRUSTRADO ATAQUE
Dom
Luiz Antonio de Souza (filho e substituto de D. Francisco de Souza),
mencionando esta bandeira, confirma que entraram pelo sertão: "André de
Frias Taveira, natural da ilha da Madeira e Jeronymo Ferraz, natural da
villa de Sorocaba, os quaes, vendo que os padres theatinos lhes queriam
agregar os indios da sua conquista, os fizera retirar até o rio Jujuy,
onde tiveram grande choque, em que perderam muitas vidas e ficou
prisioneiro Gabriel Antunes, que muitos annos viveu na cidade de
Assumpção, donde passou a Lima e dalli embarcando-se para a Espanha,
arribou á Bahia e de lá voltou outra vez a São Paulo." Este Gabriel
Antunes de Campos deu ao padre José Francisco de Arce um roteiro da
jornada feita desde São Paulo, para atingir as reduções dos chiquitos.
Segundo
esse roteiro, desceram de São Paulo em montarias pelo Tietê e chegando
ao rio Paraná, entraram neste e depois foram pelo affluente rio Pardo,
oito dias curso acima até a antiga redução de Xerez, destruída em 1648
por Antonio Raposo Tavares. Tinham os paulistas ali, á margem do rio
M~randa, desde muito, uma base de operações. Deixando por isso nessa
paragem as canôas e parte da sua gente, seguiram a pé pelos escampados
de Xerez e chegaram à banda do norte que desagua no rio Paraguay. Ahi
construiram novas embarcações, plantaram roças e após, em dez dias de
descida, entraram no rio Paraguay. Continuaram por ele a navegação e em
oito meias jornadas chegaram á laguna do Mamoré. Thtqui, navegando um
dia todo, detiveram-se no porto dos indios itatines, onde deixaram
enterradas na areia as suas canoas. Fizeram depois a pé o resto da
jornada, caminhando uma legua e no maximo duas por dia, de forma que em
trinta e nove dessas jornadas, sempre rumo ao poente do porto, atingiram
a região dos taucas, o Rio São Miguel, indo finalmente á redução de São
Francisco Xavier dos Pinhócas, onde foram dizimados. Fernando de
Camargo Pimentel, seguindo seus antepassados, com seu irmão Antonio de
Camargo Ortiz e os Ferraz de Araújo, andou nas minas de Goyaz,
devassando sertões e combatendo indígenas agressivos. Teve o posto de
capitão e faleceu, deixando geração de seu casamento. Garcia. Faleceu em
1747, deixando geração.
(cont. filhos de Izabel e Francisco)
6. - Pedro Ortiz de Camargo c.c Catarina Rodrigues Garcia, filha de Gaspar de Louvera e de Ana Rodrigues Velho. Tiveram 8 filhos e parte dos descendentes constituíram famílias em Atibaia.
7. - Francisco Camargo Pimentel O Moço. - Homonimo do pai, foi casado com Maria Garcia, irmã de Catharina. Falleceu em 1781, deixando geração.
6. - Pedro Ortiz de Camargo c.c Catarina Rodrigues Garcia, filha de Gaspar de Louvera e de Ana Rodrigues Velho. Tiveram 8 filhos e parte dos descendentes constituíram famílias em Atibaia.
7. - Francisco Camargo Pimentel O Moço. - Homonimo do pai, foi casado com Maria Garcia, irmã de Catharina. Falleceu em 1781, deixando geração.
8. - Anna Maria da Silveira Camargo.
- Nascida cêrca de 1692, foi casada com Francisco Cubas Bueno, falecido
em 1749, filho de Francisco Cubas de Mendonça e de Anna de Ribeira da
Luz. Faleceu Anna Maria em 1763, ficando geração do casal.
9. - Mecia Ferreira de Camargo. - Falleceu solteira em 1755.
10. - Maria Ribeira de Camargo. - Falleceu solteira em 176..
11. - Angelo Ortiz de Camargo.
12. - Marcellino de Camargo da Silveira.
- Foi casado duas vezes: primeiro com Anna de Godoy Moreira e segunda
vez em 1759 com Anna Maria Bueno, filha de Balthazar da Costa e Moraes e
Mecia Franco de Camargo.
13. - Salvador Cardoso de Tavora.
- Foi casado com Catharina Bueno de Moraes, filha de Luiz Corrêa de
Moraes e de Maria da Cunha. Falleceu em 1756, deixando geração.
14. - Gabriel Ortiz de Camargo.
- Casou-se com Maria de Ribeira Bueno, filha de Francisco Cubas de
Mendonça e de Anna Ribeira da Luz. Foi almotacel em São Paulo, em 1722 e
falleceu. antes de 1749, deixando geração.
15. - João Pimentel de Távora.
- Foi casado com Barbara de Mendonça, filha do capitão José Corrêa de
Lemos e de Lucrecia de Mendonça. No séquito de Bartholomeu Bueno da
Silva, o segundo Anhanguéra, que saiu de São Paulo para o descobrimento
das minas de ouro dos Martirios, a 3 de julho de 1722, figurava um João
Pimentel de Tavora, que suppomos, foi este filho de Francisco de Camargo
Pimentel.
16. - Antonio de Camargo Ortiz.
Último filho de Francisco de Camargo Pimentel, batisou-se em São Paulo a
2 de julho de 1703 e foi casado com Leonor da Cunha, filha de Pedro da
Cunha Lobo e de Luzia Bueno. Andou com seu irmão Fernando nas minas de
Goyaz, com séquito proprio e em começo de 1733, andava em bandeira,
empós 05 diamantes do rio Claro, com mais de noventa negros, tendo alli
mineirado. Regressou a Atibaia, onde residia, fallecendo logo a seguir,
em 1735 e sua mulher em 1791, em Guarulhos, deixando geração.
9-Francisco e 9-Isabel tiveram a seguinte filha, que segue:
+ 4F i.8-Izabel da Silveira Cardoso.
Quarta Geração
4. 8-Izabel da Silveira e Camargo (9-Isabel
da Silveira Cardoso, 10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio Raposo da
Silveira) nasceu em Atibaia SP. 8-Izabel casou-se com Cap. Mor 8-Lucas de Siqueira Franco e 9-Catharina Franco do Prado. 8-Lucas nasceu em 1710 em Atibaia SP.
5-4 Lucas de Siqueira Franco, o 1º capitão-mor de Atibaia, batizado em 1710 nessa vila, casou com Izabel da Silveira e Camargo fª do capitão Francisco de Camargo Pimentel e de Izabel da Silveira Cardoso. V. 1.o pág. 345.
BIOGRAFIA:
BIOGRAFIA:
Lucas de Siqueira Franco - 1º
Sargento-Mor e 1º Capitão-Mor de Atibaia Lucas de Siqueira Franco (Sl
2/48), nasceu e foi batizado em Atibaia em 1710 e foi o 1º capitão-mor
da então vila. Foi sem dúvida o mais importante líder político de
Atibaia do século XVIII. Ainda muito jovem, com apenas 20 anos de idade
iniciou sua vida pública ocupando o
relevante cargo de almotacel da câmara de São Paulo. Em 1742 ocupou o
cargo de vereador em São Paulo e no ano seguinte voltou ao cargo de
almotacé. Em 1749 foi eleito juiz ordinário de São Paulo e no ano
seguinte voltou a ocupar o cargo de almotacel. Depois de 1750 voltou
suas atenções a sua terra natal a então freguesia de São João de
Atibaia. Em 1771 após um ano da elevação de Atibaia para categoria de
vila, hoje município, foi eleito novamente vereador à câmara de São
Paulo, cargo que não chegou a exercer, posto que já havia decidido
participar ativamente da vida pública em sua terra natal. Em 1772 a
câmara de Atibaia solicitou ao governador da capitania a nomeação de
Lucas ao posto de capitão-mor da cidade, contudo fora nomeado ao posto
de 1ð sargento-mor em 31.JAN.1772, sendo então a primeira autoridade
civil e militar de Atibaia, prestando obediência direta ao capitão-mor
de São Paulo. Foi sargento-mor por quatro anos, pois em 1775 fora
nomeado ao posto de 1º capitão-mor da vila de Atibaia, posto que exerceu
durante oitos anos, até a sua morte em 1783.
Embora
descendesse da importante família Pires de São Paulo, Lucas de Siqueira
Franco, casou-se com uma descendente da também importante família
Camargo, da qual foi representante e líder tanto na câmara paulistana
nas décadas de 1740 a 1770 como na vila de Atibaia. Portanto, Lucas de Siqueira Franco foi casado com Izabel da Silveira e Camargo,
natural de Atibaia, filha do capitão Francisco de Camargo Pimentel
(filho de Marcelino de Camargo, o Patriarca de Atibaia) e de Izabel da
Silveira Cardoso, e sobrinha-neta de Jerônimo de Camargo, o fundador de
fato e de direito de Atibaia SP.
HISTÓRICO PATRILINEAR:
Era filho do capitão Ignácio de Siqueira Ferrão, falecido aos 20.MAR.1747 e sepultado na matriz de Atibaia, que foi primeiro casado com Catarina Pereira, viúva de José Peres Calhamares, filha de João Pereira de Avellar e de Maria Leme do Prado em Tit. Prados Cap. 6° 1º, 2-4, 3 com quem teve três filhos: João e Joana, mudos, e Maria; e 2ª vez casou-se com Catarina Franco do Prado, falecida em 1750 em Atibaia, viúva do coronel Antônio da Rocha Pimentel, filho do capitão Lourenço Franco Viegas e de Izabel da Costa Santa Maria (SL Tit. Lemes cap. 1 ° 9°), com quem teve um único filho e tronco deste título. Do casal Lucas de Siqueira Franco e Izabel da Silveira Camargo descendem 13 filhos:
8-Lucas e 8-Izabel tiveram os seguintes filhos:
+ 5 M i.7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco, que segue,
+ 5 M i.7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco, que segue,
+ 6 M ii. 2º Cap. Mor 7-Francisco da Silveira Franco (continua)
6. 2º Cap.Mor 7-Francisco da Silveira Franco (8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso, 10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio Raposo da Silveira).
BIOGRAFIA:
6-4 Francisco da Silveira Franco, segundo capitão-mor da vila de S. João de Atibaia (1), casou-se na vila de Santa Ana de Parnaíba em 1766 com Maria Cardoso de Oliveira filha de Lourenço Franco da Rocha, natural de Atibaia e morador na vila de Parnaíba, e de Francisca Margarida Pedroso; neta paterna do capitão Bartolomeu da Rocha Pimentel e de Ursula Franco de Oliveira, V. 1º pág. 517, n. m. de Gaspar Vaz da Cunha e de Maria Pedroso. Tit. Cunhas Gagos. O capitão-mor Francisco da Silveira era parente de sua mulher Maria Cardoso no 4º grau de consanguinidade, pois que eram bisnetos de dois irmãos, a saber: o capitão-mor Francisco da Silveira bisneto do capitão Lourenço Franco Viegas, e Maria Cardoso bisneta de João Franco Viegas. (1) Prestou juramento em 11 de julho de 1783 em S. Paulo nas mãos do governador, capitão-general da capitania Francisco da Cunha Menezes. De Lourenço Franco da Rocha e de Francisca Margarida Pedroso descendem também os Francos de Andrade, de Campinas, e os Francos Barbosa de Sorocaba, como se vê nos títulos Cubas e Pedrosos de Barros de Silva Leme. Faleceu o capitão-mor Francisco da Silveira Franco em 1801 em Atibaia com 58 anos de idade e sua mulher Maria Cardoso em 1825 na mesma vila.
2º filho - Alferes Lourenço Franco da Rocha, depois capitão.
BIOGRAFIA:
O Alferes Lourenço Franco da Rocha nasceu e foi batizado em Atibaia no ano de 1769; era filho do 2º cap. mor Francisco da Silveira Franco e de Maria Cardoso de Oliveira; neto paterno do primeiro Capitão Mor atibaiense Lucas de Siqueira Franco (1) e de Izabel da Silveira Camargo (2) e neto materno de Lourenço Franco da Rocha (O Velho) (3) e de Francisca Margarida Pedroso (4) (estes últimos moradores de Parnaíba) S.L. 2.º 50).
O Capitão Lourenço Franco da Rocha foi prestante cidadão, tendo atuado durante longos anos na vida política de sua terra, ocupando cargos de eleição popular, entre os quais o de Juiz Ordinário em 1809 e 1818; com apenas 18 anos foi nomeado Capitão das Ordenanças do Bairro do Campo Largo (hoje Jarinú), transferindo-se para ali, onde fundou a sua grande propriedade agrícola.
Casou-se em 1789 com Rita de Cássia de Moraes, filha do abastado capitalista português Francisco Lourenço Cintra e de sua mulher Helena de Moraes. (Alguns autores, apoiados em tradição, ou traição oral popular, dizem que fundou a igreja local, porém pesquisa contemporânea provou documentadamente ser ela improcedente)*.
Nota: *Atribui-se a ele, equivocadamente, a construção da Igreja de N. S. do Carmo de Jarinu, a qual na realidade foi fundada e provisionada por seu parente Lourenço Franco de Camargo, conforme apuração documental feita em cartório e na Cúria metropolitana S. Paulo, por pesquisadoras universitárias e publicadas em livro registrado "TRAVESSIAS" sobre a fundação de Jarinu. Lembramos que pela lei lusa colonial, o fundador oficial de uma cidade era aquele que aprovisionava sua capela curada, com bens, utensílios, casas de morada, terras, rendas, etc. Em algumas das cidades coloniais da antiga província, como Jundiaí, Cotia, era comum haver um fundador histórico, DE FATO, e outro DE DIREITO (Ex.: O fundador de fato e posseiro de Jundiaí foi o Capitão Jerônimo de Camargo, e o de direito, Rafael de Oliveira Filho, que mesmo assim, está sendo contestado atualmente por este autor e pelo historiador local, João Borin, mediante documentação encontrada por ele na Mitra Diocesana de Jundiaí - Obs.: Ambos são meus tios-avós; o Rafael é colateral).
Elas deixaram a seguinte Nota à pg. 27: "Não obstante mencionada em respeitáveis fontes bibliográficas, pesquisa realizada nos livros do 1° Tabelião de Notas da Comarca de Atibaia não encontrou a pretensa escritura (onde se supunha) a doação das terras sobre a qual se edificou a capela, tida (por tradição oral popular) como "outorgada por Lourenço Franco da Rocha em 07.01.1807". A dificuldade em encontrar tal documento não é inédita: o padre Antonio Joaquim Loureiro, antigo vigário local, já a apontava a dom Duarte Leopoldo e Silva, então arcebispo de São Paulo, em carta de 17.9.1926, denunciando àquela autoridade “certa dilapidação do patrimônio de Nossa Senhora do Carmo por uns particulares, abitantes e residentes nesta paroquia”. Cfme. Manuscrito original arquivado na Pasta de Documentos Avulsos de Jarinu do Arquivo Metropolitano da Arquidiocese de São Paulo:
"Observo, ademais, que o Patrimônio de Nossa Senhora do Carmo foi instituído com a doação, em 9.7.1803, por Lourenço Franco de Camargo (pessoa diversa de Lourenço Franco da Rocha, apesar da similitude dos nomes), de "humas cazas de morada, localizadas no Pátio da Matriz de Atibaia" (cfme. escritura pública lavrada a ft. 01 do livro nº 08 do 1° Tabelião de Notas da Comarca de Atibaia) e subsequente homologação, em 12.11.1803, por Dom Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade nos "Autos de Patrimônio da Capella de N. Sra. do Carmo ( ... ) a favor dos moradores do Campo Largo" (Cf. Silveira 1965, p. 6). Na página ... consta ainda: - "Padre Fernando Lopes de Camargo – sobre a provisão de Capela Curada para Capela de N. S. do Carmo do Campo Largo do Termo da Vila de Atibaia, em 12/10/1830. (Registrada no Livro de Registro de Provisões nº 29, a fls. 92 v e 93, da Arquidiocese de São Paulo)(In "Travessias: Memorias do Povoamento e da Imigração de uma Cidade Paulista: Jarinu" Ligia Claret Lorencini Wild (org.); assessoria Margareth Brandini Park. José Arnaldo de Oliveira. -- Campinas, SP : Mercado de Letras, 2004.Bibliografia: Vários autores. ISBN 85·7591·039·XI. Imigrantes . Jarinu {SP} - História 2. Jarinu (SP) - História I - Wild, Lígia Claret Lorencini. II - Park, Margareth Brandini. III - Oliveira, José Arnaldo de. 04·7620 - CDD-304.891612) (Colaboração de João Borin, de Jundiaí).
Rita de Cássia era neta materna de Leonor de Siqueira de Moraes (5) e de Antonio Ferraz de Araújo (6). Deste casal focalizado, Lourenço Franco da Rocha & Cássia, descendem os treze filhos.1º Luiz Antonio da Rocha
2º Ana Teresa da Conceição
3º Maria Lourença de Moraes
4º Rita Maria da Silveira
5º Helena Franco
6º José Lourenço da Silveira
7º João da Silveira Franco
8º Gertrudes Francisca Cardoso
9º Delfina Franco de Moraes
10º Maria do Carmo Silveira
11º Francisco Antonio da Silveira
12º Lourenço Franco da Silveira
13º Jacinto Franco da Silveira
(5) Leonor de Siqueira de Morais era filha do Cap. Manoel Preto Rodrigues - um dos primeiros povoadores das minas de Pitangui e de Francisca de Siqueira de Morais, natural de Jundiaí (S. L., 8º, 280); neta paterna de Manoel Dias Rodrigues e de Ana Maria de Oliveira; neta materna de Antonio Leme do Prado e de Leonor de Siqueira (S.L. 2º 262).
(6) Antonio Ferraz de Araujo era filho de Miguel de Faria Sodré e de Verônica Dias Leite; neto paterno de Antonio de Faria Sodré e de Inez de Oliveira Cotrim, naturais de S. Sebastião; neto materno de Antonio Ferraz de Araújo, casado em Parnaíba em 1678 com Maria Pires, filha de Bartolomeu Bueno da Silva - O Anhanguera (S. L., 1º, 508).
(continuação filhos de Izabel e 1º cap. Lucas)
7 M iii. Inácio de Siqueira Pimentel.
7 M iii. Inácio de Siqueira Pimentel.
8 M iv. João de Siqueira Pimentel.
9 M v. Antonio de Siqueira Franco.
10 M vi. 4º Cap.Mor Lucas da Silveira Franco O Moço.
(??? Na dúvida, capitulo 5) - Lucas da Silveira Franco, casou-se na vila de Parnaíba em 1767 com Maria Rodrigues Penteado, filha de Antônio Rodrigues Penteado e de Rosa Maria da Luz; n.p. de João Corrêa Penteado e de Izabel Paes de Barros, n.m. do capitão-mor Antônio Corrêa de Lemos e de Maria da Luz do Prado. Vide a ascendência em SL. Tit. Prados e Penteados. Como se vê em Tit. Prados, Maria Rodrigues Prado casou-se 2ª vez em 1797 com Joaquim Bueno de Azevedo, viúvo de Messia Ferreira.
11 M vii. Joaquim de Siqueira Franco, que segue.
Ana Franco Cardoso
José de Siqueira Franco - 3° cap.mor de Atibaia
José de Siqueira Franco n. em 1759 em Juqueri, foi o 3º capitão-mor de Atibaia e irmão do 2º capitão-mor a quem substituiu em 1801. Exerceu o mandato até 24.AGO.1821 data de seu falecimento. Entre os bons serviços prestados a comunidade de Atibaia como seu chefe maior, destaca-se a mudança da antiga estrada para a capital, via antiga estrada velha de rodagem, a primitiva seguia pelo bairro do Caioçara e daí rumo a Juqueri. Superando mil dificuldades, arriscando sua própria vida, o capitão-mor levou a efeito a mudança conseguindo assim encurtar a distância e melhorar o trajeto, passando pelo Portão, Terra Preta e Juqueri. Foi fazendeiro e no censo de 1820 tinha 9 escravos e 3 agregados. Foi casado pela 1ª vez em Atibaia aos 17.NDV.1782 com Elena de Moraes, viúva do capitão Francisco Lourenço Cintra e pela 2ª vez aos 27.AGO.1799 com Francisca Margarida Cardoso Neta (?) n. em 1782 em Santana de Parnaíba, filha do capitão Jerônimo de Godoi Moreira e de Maria Joaquina Cardoso, naturais de Santana do Parnaíba onde se casaram em 1775, neta materna de Francisca Margarida Pedroso e de Lourenço Franco da Rocha (Parnaibanos), neta paterna de Izabel Cardoso Franco e do tenente José de Godoi Moreira, casados em Atibaia em 1753.
Escolástica Franco
Maria Gertrudes Franco
Messia de Siqueira
Gertrudes Franco
José de Siqueira Franco - 3° cap.mor de Atibaia
José de Siqueira Franco n. em 1759 em Juqueri, foi o 3º capitão-mor de Atibaia e irmão do 2º capitão-mor a quem substituiu em 1801. Exerceu o mandato até 24.AGO.1821 data de seu falecimento. Entre os bons serviços prestados a comunidade de Atibaia como seu chefe maior, destaca-se a mudança da antiga estrada para a capital, via antiga estrada velha de rodagem, a primitiva seguia pelo bairro do Caioçara e daí rumo a Juqueri. Superando mil dificuldades, arriscando sua própria vida, o capitão-mor levou a efeito a mudança conseguindo assim encurtar a distância e melhorar o trajeto, passando pelo Portão, Terra Preta e Juqueri. Foi fazendeiro e no censo de 1820 tinha 9 escravos e 3 agregados. Foi casado pela 1ª vez em Atibaia aos 17.NDV.1782 com Elena de Moraes, viúva do capitão Francisco Lourenço Cintra e pela 2ª vez aos 27.AGO.1799 com Francisca Margarida Cardoso Neta (?) n. em 1782 em Santana de Parnaíba, filha do capitão Jerônimo de Godoi Moreira e de Maria Joaquina Cardoso, naturais de Santana do Parnaíba onde se casaram em 1775, neta materna de Francisca Margarida Pedroso e de Lourenço Franco da Rocha (Parnaibanos), neta paterna de Izabel Cardoso Franco e do tenente José de Godoi Moreira, casados em Atibaia em 1753.
(continuando filhos de Izabel e 1º cap. Lucas)
Maria Gertrudes Franco
Messia de Siqueira
Gertrudes Franco
QUINTA GERAÇÃO
5. 7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco (8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso, 10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio) nasceu em Juqueri Mairiporã SP.
Joaquim de Siqueira Franco, casou em 1775 em Parnaíba com Gertrudes Francisca Pedroso, filha de Lourenço Franco da Rocha e de Francisca Margarida Pedroso - SL.1/517.
7-Cap. Joaquim casou-se com 7-Gertrudes Francisca Pedroso, filha de Cap. 8-Lourenço Franco da Rocha e 8- Francisca Margarida Pedroso. 7-Gertrudes nasceu em Santana de Parnaíba SP. Eles tiveram os seguintes filhos:
Nº 01 Francisca de Paula Pedroso, que segue
Nº 02 Joaquina Pedroso da Silveira
Nº 03 Lucas, batizado em 1780 em Atibaia,
Nº 04 Helena Francisca Cardoso
Nº 05 Maria, batizada em 1785 em Atibaia,
Nº 06 Escolástica, batizada em 1787 em Atibaia,
Nº 07 Bento José da Silveira
Nº 08 Antônio Luiz da Rocha
Nº 09 Joaquim Antônio da Silveira
Nº 10 Antônio Manoel da Silveira
Nº 11 José da Silveira Franco
Nº 12 Ana Francisca Pedroso
Nº 13 João Batista da Silveira
Sexta Geração
19. 6-Francisca de Paula Pedroso (7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco, 8-Izabel da Silveira Cardoso, 9-Isabel da Silveira Cardoso, 10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio).
6-Francisca casou-se com 6-Felisberto Franco de Camargo, filho de 7-Lourenço Franco de Camargo fundador de Jarinu e 7-Anna Franco da Cunha, 28 SET1801 em Atibaia SP BR.
6-Felisberto nasceu em Atibaia SP BR, na GPSL estava com nome grafado como "Felisberto da Cunha Franco", o que corrigimos pelo assentamento original de casamento do livro da igreja, como "Felisberto Franco de Camargo"
6-Felisberto nasceu em Atibaia SP BR, na GPSL estava com nome grafado como "Felisberto da Cunha Franco", o que corrigimos pelo assentamento original de casamento do livro da igreja, como "Felisberto Franco de Camargo"
6-Felisberto e 6-Francisca tiveram os seguintes filhos:
+ 34M i.5-José Caetano Franco de Camargo.
35 M ii. Lourenço Franco.
Sétima Geração
34. 5-José Caetano Franco de Camargo
(6-Francisca de Paula Pedroso, 7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco,
8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso, 10-Anna
Maria da Silveira, 11-Antonio Raposo da Silveira) nasceu em Atibaia SP
BR.
5-2 José Caetano de Camargo casado em 1824 em Atibaia com Maria Joaquina de Godoy
fª de José Joaquim de Godoy e de Anna Maria Franco, n. p. de José
Simões Salgado e de Joanna de Lima, n. m. de José Franco de Godoy e de
Gertrudes Franco Furquim. Tit. Pretos. Lemos outras referencias onde ele
é JOSÉ CAETANO FRANCO mas na GP só tem Camargo, o nome da esposa
coincide.
5-José casou-se com 5-Maria Joaquina de Godoy, filha de 6-José Joaquim de Godoy Lima e 6-Anna Maria Franco, em 1824 em Atibaia SP BR. 5-Maria nasceu em Atibaia SP BR.
Eles tiveram os seguintes filhos:
+ 36F i.4-Francisca de Paula Franco (de Camargo).37 F ii. Escolástica de Camargo nasceu em 30 maio 1835.
38 M iii. João Caetano Franco.
Oitava Geração
36. 4-Francisca de Paula Franco (de Camargo)
(5-José Caetano Franco de Camargo, 6-Francisca de Paula Pedroso, 7-Cap.
Joaquim de Siqueira Franco, 8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da
Silveira Cardoso, Antonio Raposo da Silveira).
4-Francisca casou-se com o Delegado de Polícia 4-Camillo Lopes de Camargo, filho de 5-Salvador José Lopes de Camargo e 5-Gertrudes Maria Bueno, em 1845. 4-Camillo nasceu em Jarinu SP.
BIOGRAFIA E HISTÓRICO FAMILIAR
Encontramos uma certidão de casamento de um dos filhos de João José Lopes de Camargo e de sua 1ª esposa, de nome José Lopes de Camargo casado aos 12.NOV.1863 com Maria Franco, dispensados no 3° grau, sendo ela filha de Camillo Lopes de Camargo "Zé Camilo" que foi subdelegado e de Francisca de Paula Franco (de Camargo), os quais casaram-se aos 02.0UT.1845 em Campo Largo, sendo ele filho de Salvador Lopes de Camargo e de Gertrudes Maria e ela filha de José Caetano Franco e de Maria Joaquina de Godoi, o que nos faz concluir que os noivos José e Maria eram primos, uma vez que o os pais de ambos eram irmãos (Camilo e João José).
Encontramos uma certidão de casamento de um dos filhos de João José Lopes de Camargo e de sua 1ª esposa, de nome José Lopes de Camargo casado aos 12.NOV.1863 com Maria Franco, dispensados no 3° grau, sendo ela filha de Camillo Lopes de Camargo "Zé Camilo" que foi subdelegado e de Francisca de Paula Franco (de Camargo), os quais casaram-se aos 02.0UT.1845 em Campo Largo, sendo ele filho de Salvador Lopes de Camargo e de Gertrudes Maria e ela filha de José Caetano Franco e de Maria Joaquina de Godoi, o que nos faz concluir que os noivos José e Maria eram primos, uma vez que o os pais de ambos eram irmãos (Camilo e João José).
DISPENSA DE CASAMENTO CAMILLO LOPES DE CAMARGO
2º CASAMENTO
2º CASAMENTO
"Achão-se
contractados para se cazarem CAMILLO LOPES DE CAMARGO viúvo por óbito
de Francisca de Paula; com LAURA FRANCA(sic) natural da freguesia de
Campo Largo (Jarinu) donde ambos são fregueses, a nubente tem 24 anos,
nenhum impedimento há entre eles, querem hua portaria para para se
cazarem na freguesia de Campo Largo de Atibia (Jarinu), a qualquer do
dia ou da noite, sendo dispensados dos proclamas, mais diligencias que
devião fornecer (?) ao matrimonio. Pedimos ao Rev. Sr. Vigário de
Jundiahy, que mande buscar portaria para o dito casamento, pois a nossa
pobreza não permite que façamos essa dispeza, Campo Largo 1º de Outubro
de 1870. ANTONIO LOPES, viúvo, certifica o desinpedimento e assina a
petição".
4-Camillo e 4-Francisca tiveram os seguintes filhos:
+ 39F i.3-Maria Franco Lopes (de Camargo) que segue, nasceu 12MAR1847.
40 M ii. Paulo Lopes de Camargo
nasceu em 28 janeiro 1849. BATISMO: Padre: O Vigário João Mariano do
Prado. Padrinhos: Jorge Franco do Amaral e sua mulher Maria das Dores do
Espírito Santo.
41 F iii. Carolina Lopes de Camargo nasceu em 15 setembro 1850.
17 F iii. Carolina de CAMARGO
nasceu em 15 setembro 1850 em Jarinu - SP e foi batizada em 5 outubro
1850 em Jarinu - SP. BATISMO: Padre: O Vigário João Mariano do Prado.
Padrinhos: Lourenço Franco da Silveira, solteiro e Josefa Maria Franco,
viúva.
42 M iv. João de Camargo nasceu em 31 dezembro 1856.
18M iv. João de CAMARGO nasceu em 31 dezembro 1856 em Jarinu - SP e foi batizado em 10 janeiro 1857 em Jarinu - SP . BATISMO - Padre: O Vigário Gaudêncio Antonio de Campos. Padrinhos: João Franco de Godoy e sua mulher Maria Carolina de Jesus.
Nona Geração
39. 3-Maria Franco Lopes (de Camargo)
(4-Francisca de Paula Franco (de Camargo), 5-José Caetano Franco de
Camargo, 6-Francisca de Paula Pedroso, 7-Cap. Joaquim de Siqueira
Franco, 8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso,
10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio) nasceu 12MAR1847 em Jarinu SP.
Maria casou-se com José Lopes de CAMARGO37,38,
filho de João José de CAMARGO (Lopes) e Gertrudes Maria FRANCO, em 1863
em Jarinu - SP - BRA. José nasceu em Jarinu - SP - BRA e foi batizado39
em 4 setembro 1842 em Jarinu - SP. BATISMO: Padre: O Vigário Luiz José
de Brito. Padrinhos: Ignácio José da Silva e sua mulher Anna Gertrudes
Franco. José e Maria tiveram os seguintes filhos:
Anna (Franco) Lopes de CAMARGO foi batizada em 28 agosto 1863.
3-Maria casou-se com 3-José Lopes de Camargo (Franco),
filho de 4-João José de Camargo e 4-Gertrudes Maria Franco, em 1863.
3-José foi crismado em 4 setembro 1842 em Jarinu (CampoLgo. de Atibaia)
SP BR.
Dispensas Matrimoniais 1863 vol 7601 arqu. S. Paulo 1640-2012 1º de Novembro de 1863 folha 65 pagina 1:
"Querem
se casar JOSÉ LOPES DE CAMARGO filho legítimo de JOÃO JOSÉ DE CAMARGO
LOPES e de sua mulher GERTRUDES FRANCA (sic) já falecida, com MARIA
FRANCA FILHA LEGÍTIMA DE CAMILLO LOPES DE CAMARGO e de sua mulher
FRANCISCA FRANCA (sic) e o contraente é natural e batizado nesta
freguesia ea contraente é natural e batizada nesta
freguesia............ambos são fregueses.......... legado no terceiro
grau de sanguinidade. Certifico que destas convencionais denunciações
não resultou mais impedimento que os por eles mencionado.
Nada....................Estão desobrigados".
BATISMO:
BATISMO:
Em
um livro competente 1º de assentos de batismo as fls. 4v. dele o
assento do theor seguinte - JOSÉ, a margem. "Aos quatro dias do mês de
setembro de mil oito centos e quarenta e dois nesta matriz de Nossa
Senhora do Carmo de CAMPO LARGO (DE Atibaia - atual Jarinu) batizei e
pus os santos óleos ao inocente JOSÉ filho legitimo de JOÃO JOSÉ DE
CAMARGO e de sua mulher GERTRUDES MARIA FRANCA (sic). Foram padrinhos
Ignacio José da silva e sua mulher Anna Gertrudes Franca todos desta
freguesia. O Vigario Luis José de Brito". Folha 2: "Dizem os pobres
lavradores JOSÉ LOPES DE CAMARGO e MARIA FRANCA nascidos e batizados na
paróchia"....................................etc.etc.etc.
3-José e 3-Maria tiveram os seguintes filhos:
+ 43F i. 2-Anna (Franco) Lopes de Camargo que segue, nasceu 28ago1864 e faleceu em 9 outubro 1942.
Décima Geração
43. 2-Anna (Franco) Lopes de Camargo
(3-Maria Franco Lopes (de Camargo), 4-Francisca de Paula Franco (de
Camargo), 5-José Caetano Franco de Camargo, 6-Francisca de Paula
Pedroso, 7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco, 8-Izabel da Silveira e
Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso, 10-Anna Maria da Silveira,
11-Antonio Raposo da Silveira) nasceu 28ago1864 em Jarinu (Campo Lgo. de
Atibaia) SP BR. Ela faleceu em 9 outubro 1942 em JUNDIAI SP e foi
enterrada em JUNDIAI SP 21765 Q12.
Foram padrinhos de batismo CANDIDO LOPES DE CAMARGO e sua mulher MARIA CHRISTINA DE GODOIS. O vigario Leandro Soares de Moraes
Foram padrinhos de batismo CANDIDO LOPES DE CAMARGO e sua mulher MARIA CHRISTINA DE GODOIS. O vigario Leandro Soares de Moraes
2-Anna casou-se com o fazendeiro 2-Francisco Rodrigues de Camargo Senior, filho de 3-Luiz Antonio Rodrigues (Pires Pimentel) e 3-Maria Joaquina (Bueno) de Camargo (e Silva), em 1 fevereiro 1881 em ITATIBA SP.
2-Francisco nasceu em 30 janeiro 1855 em CAMPINAS SP e foi crismado em 8 fevereiro 1855 em CAMPINAS SP (BATISMO). Ele faleceu em 7 fevereiro 1912 em ITATIBA SP e foi enterrado em CEMITÉRIO CENTRAL ITATIBA.
Biografia:
Casou-se com a primeira esposa em Itatiba, 10.06.1875, ESCOLASTICA MARIA DE SIQUEIRA, filha de Joaquim Soares de Camargo e Maria Gertrudes de Siqueira. Deste casamento teve a filha Maria,
esta casada com Bento Soares de Camargo, depois com Ricardo Francisco
dos Reis. Maria tinha 34 anos na época do inventario, nascida por volta
de 1878. (Obs.: no casamento com Escholastica, foi registrado com o nome
de Francisco "Luíz" Rodrigues, de Campinas, filho de Luiz Antonio
Rodrigues e Maria Joaquina de Camargo).
HISTÓRICO PATRIMONIAL:
No inventario de 1912, no Arquivo Histórico de Itatiba, constam seus bens deixados em herança para sua mulher Anna Lopes de Camargo e seus 7 filhos.
No inventario de 1912, no Arquivo Histórico de Itatiba, constam seus bens deixados em herança para sua mulher Anna Lopes de Camargo e seus 7 filhos.
Por alto, são este os bens: 5 sítios:
1- Sítio do Feital em Itatiba, bairro do Pinhal, com 2 alqueires
2- Síto Água Fria em Jundiaí, bairro do Caxambu 15 alqueires
3- Sítio Barreira em Jundiaí, no bairro da Barreira - 15 alqueires
4- Síto Campo Verde, em Atibaia, bairro do Capão (atual Jarinu) 12 alqueires
5- Sítio (do Pinhal?) em Itatiba, c/ 20 alqueires e 6.000 pés de café, olaria, usina de açúcar, casas, etc
4 casas em Itatiba
3 casas no centro de Jundiaí
7 casas de fazenda
Títulos
de Obrigação do governo 2,2 contos de réis. Outros bens menores como,
moveis, semoventes, veículos, plantações, animais, etc.
O
Montante foi avaliado em 19.000.000 contos de Reís, sendo que meação da
viúva foi pago, mais ou menos, com os bens de Jundiaí, e os demais bens
foram divididos entre os filhos e genros. Seus filhos menores Júlio 15
anos e Almira 11 anos ficaram sob sua guarda, vivendo na casa do sítio
da Barreira em Jundiaí, onde Júlio se casou e criou seus filhos, depois
mudou-se com a família para a casa da rua Prudente de Moraes, 1186,
avaliada no inventário em 400.000 réis, só 1 terreno, tinha dois, fora a
casa, construída depois por Júlio. Sabe-se que na localidade do
"Capão", hoje Jarinu, situa-se o sítio CAMPO VERDE que é hoje condomínio
residencial de propriedade do ex-ministro Delfim Neto.
2-Francisco e 2-Anna tiveram os seguintes filhos:
+ 44M i.1-Júlio Rodrigues de Camargo, que segue, nasceu em 9 janeiro 1896 e faleceu em 1953.
+ 45 F ii. Hortência Rodrigues de Camargo.
46 F iii. Almira Rodrigues de Camargo nasceu em ITATIBA SP. Faleceu em Jundiaí e foi enterrada em Itatiba no túmulo de seu pai.
+ 47 M iv. Sebastião Rodrigues de Camargo faleceu em 4 setembro 1969.
+ 48M v.José Rodrigues de Camargo.
+ 49 F vi. Maria Soares de Camargo.
+ 50 M vii. David Rodrigues de Camargo.
Décima-primeira Geração
44. 1-Júlio Rodrigues de Camargo
(2-Anna (Franco) Lopes de Camargo, 3-Maria Franco Lopes (de Camargo),
4-Francisca de Paula Franco (de Camargo), 5-José Caetano Franco de
Camargo, 6-Francisca de Paula Pedroso, 7-Cap. Joaquim de Siqueira
Franco, 8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso,
10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio Raposo da Silveira) nasceu em 9
janeiro 1896 em ITATIBA SP. Ele faleceu em 1953 em PIRAPITINGUÍ SP e foi
enterrado em CEMITÉRIO CENTRAL JDI.
1-Júlio casou-se com REMÉDIOS TRUJILLO PALMA,
filha de José Trujillo López e Francisca Palma Palacios, em 20 setembro
1919 em JUNDIAI SP. REMÉDIOS nasceu em 23 janeiro 1897 em ITU SP. Ela
faleceu em outubro 1946 em JUNDIAI SP e foi enterrada em JUNDIAI SP.
Eles tiveram os seguintes filhos:
+ 51 M i. Francisco Rodrigues de Camargo (Neto) Chiquinho que segue, (nosso querido e sofrido pai, que Deus o tenha) nasceu em 4 dezembro 1922 e faleceu em 17 março 1979.
na R+ 52 F ii. Angelina Rodrigues de Camargo.
53 F iii. Cecília Rodrigues de Camargo nasceu em JUNDIAI. Ela faleceu em SÃO PAULO.
+ 54 F iv. NATIVIDADE Rodrigues de Camargo.
+ 55 F v. Julieta de Camargo.
+ 56 F vi. NAIR Rodrigues de Camargo.
+ 57 M vii. ROMEU Rodrigues de Camargo.
58 F viii. IDATY Rodrigues de Camargo Barros nasceu
em JUNDIAI. IDATY casou-se com DR. NELSON VIEIRA DE BARROS MÉDICO em
SÃO PAULO. NELSON nasceu em SÃO PAULO. Ele faleceu em SÃO PAULO.
(Irmã jundiaiense de Júlio de Camargo)
45. Hortência Rodrigues de Camargo (2-Anna (Franco) Lopes de Camargo, 3-Maria Franco Lopes (de Camargo), 4-Francisca de Paula Franco (de Camargo), 5-José Caetano Franco de Camargo, 6-Francisca de Paula Pedroso, 7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco, 8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso, 10-Anna Maria da Silveira,
Antonio Raposo da Silveira). Hortência casou-se com (1) DAMAZIO DA SILVEIRA PUPO. DAMAZIO nasceu em JUNDIAI.
Eles tiveram os seguintes filhos:
+ 59 M i. JOÃO BATISTA MATHIAS.
60 M ii. JOAQUIM nasceu em JUNDIAI.
61 M iii. NESTOR nasceu em JUNDIAI.
62 F iv. MARIA nasceu em JUNDIAI.
63 F v. ÁUREA nasceu em JUNDIAI.
64 M vi. JORGE nasceu em JUNDIAI.
65 M vii. Toninho Mathias DA SILVEIRA PUPO.
66 M viii. Anisio da Silveira Pupo.
Dados obtidos de Toninho Mathias, de Jundiaí, Rua do Rosário, primo de meu pai - e do cartório online de Itatiba.
Hortência casou-se com (2) Damásio da Silveira Pupo.
47. Sebastião Rodrigues de Camargo (2-Anna (Franco) Lopes de Camargo, 3-Maria Franco Lopes (de Camargo), 4-Francisca de Paula Franco (de Camargo), 5-José Caetano Franco de Camargo, 6-Francisca de Paula Pedroso, 7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco, 8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso, 10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio Raposo da Silveira) faleceu em 4 setembro 1969 em Itatiba SP.
47. Sebastião Rodrigues de Camargo (2-Anna (Franco) Lopes de Camargo, 3-Maria Franco Lopes (de Camargo), 4-Francisca de Paula Franco (de Camargo), 5-José Caetano Franco de Camargo, 6-Francisca de Paula Pedroso, 7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco, 8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso, 10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio Raposo da Silveira) faleceu em 4 setembro 1969 em Itatiba SP.
(irmão itatibense de Júlio de Camargo)
Sebastião casou-se com Cantídia da Silveira. Eles tiveram os seguintes filhos:
67 F i. Venina Rodrigues de Camargo.
68 F ii. Alice Rodrigues de Camargo.
69 M iii. Boanerges Rodrigues de Camargo.
70 F iv. Venicia Rodrigues de Camargo.
71 M v. Norberto Rodrigues de Camargo.
72 M vi. Joaquim Pedro Rodrigues de Camargo.
+ 73 M vii. Pedro Rodrigues de
Camargo.
74 M viii. Lauro Rodrigues de Camargo.
75 F ix. Brazilia Rodrigues de Camargo.
76 F x. Anna Rodrigues de Camargo.
77 M xi. Caetano Rodrigues de Camargo.
78 M xii. Sylvio Rodrigues de Camargo.
79 M xiii. Francisco Rodrigues de Camargo (neto 2).
80 M xiv. Adolpho Rodrigues de Camargo.
81 F xv. Joaquina Rodrigues de
Camargo.
82 F xvi. Alzira Rodrigues de Camargo.
83 F xvii. Iracema Rodrigues de Camargo.
+ 84 M xviii. Sebastião Rodrigues de Camargo Filho faleceu em 9 agôsto 1980.
48. José Rodrigues de Camargo
(2-Anna (Franco) Lopes de Camargo, 3-Maria Franco Lopes (de Camargo),
4-Francisca de Paula Franco (de Camargo), 5-José Caetano Franco de
Camargo, 6-Francisca de Paula Pedroso, 7-Cap. Joaquim de Siqueira
Franco, 8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso,
10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio). Consta um possivel homônimo,
casado com Libânia Maria do Carmo, com uma filha chamada RITA DOLIVEIRA.
José casou-se com LIBANIA MARIA DO CARMO.
Eles tiveram os seguintes filhos:
85 F i. RITA DOLIVEIRA.
Eles tiveram os seguintes filhos:
85 F i. RITA DOLIVEIRA.
49. Maria Soares de Camargo
Maria era filha de Escolástica Maria de Siqueira, 1ª esposa de seu pai Francisco Rodrigues de Camargo Senior,
tinha 34 anos na data de falecimento de seu pai, portanto teria nascido
por volta de 1877-8. Seu marido Bento Soares de Camargo faleceu em 23
Abril 1914, e ela (ao que indicam assentos do cartório), se casou
novamente com Ricardo Francisco dos Reis, de quem teve os outros quatro
filhos:
1- Jerônimo dos Reis
2- Vital dos Reis
3- Alcides dos Reis
4- João dos Reis
(Informações do Cartório de Itatiba Online).
Maria casou-se com Bento Soares de Camargo. Bento faleceu em 23 abril 1914 em Itatiba SP.
Eles tiveram os seguintes filhos:
86 F i. Anna (Soares) de Camargo.
87 M ii. Miguel (Soares) de Camargo.
50. David Rodrigues de Camargo (2-Anna
(Franco) Lopes de Camargo, 3-Maria Franco Lopes (de Camargo),
4-Francisca de Paula Franco (de Camargo), 5-José Caetano Franco de
Camargo, 6-Francisca de Paula Pedroso, 7-Cap. Joaquim de Siqueira
Franco, 8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso,
10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio Raposo da Sulveira).
David casou-se com Hosana Rodrigues Penteado.
David casou-se com Hosana Rodrigues Penteado.
Eles tiveram os seguintes filhos:
+ 88F i.Maria Rodrigues de Camargo.
89 F ii. Abelcelina Rodrigues de Camargo.
90 M iii. David Rodrigues de Camargo Filho
Consta outra mãe, ou esposa de David Rodrigues de Camargo - Albertina Rodrigues (Pode não ser o mesmo casal).
Décima-segunda Geração
51. Francisco Rodrigues de Camargo (Neto) "Chiquinho"
(1-Júlio Rodrigues de Camargo, 2-Anna (Franco) Lopes de Camargo,
3-Maria Franco Lopes (de Camargo), 4-Francisca de Paula Franco (de
Camargo), 5-José Caetano Franco de Camargo, 6-Francisca de Paula
Pedroso, 7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco, 8-Izabel da Silveira e
Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso, 10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio Raposo da Silveira) nasceu em 4 dezembro 1922 em JUNDIAI.
Ele faleceu em 17 março 1979 em Santos SP e foi enterrrado em 18 março 1979 em Jundiaí SP. De alcunha CHIQUINHO, projetista, ferramenteiro. Era também exímio desenhista e retratista, a lápis, crayon; católico fervoroso, mas morreu crente, com a Bíblia aberta sobre o peito, no leito do hospital onde se encontrava acidentado. Formou-se pela Escola Inglesa de Mecânica da Cia Paulista de Estradas de Ferro em Jundiaí.
Ele faleceu em 17 março 1979 em Santos SP e foi enterrrado em 18 março 1979 em Jundiaí SP. De alcunha CHIQUINHO, projetista, ferramenteiro. Era também exímio desenhista e retratista, a lápis, crayon; católico fervoroso, mas morreu crente, com a Bíblia aberta sobre o peito, no leito do hospital onde se encontrava acidentado. Formou-se pela Escola Inglesa de Mecânica da Cia Paulista de Estradas de Ferro em Jundiaí.
Chiquinho casou-se com ZULMIRA de Nuncio (Di Luzio),
filha do italiano de Bisceglie, Bari, Púglia VITO DI LUZIO e de
AMABÍLIA (CERATTI - BELLINI) GALAFASSI, filha dos Mantovanos Vigílio
Fioravante Galafassi e Cesira Ceratti, em 26 junho 1944 em JUNDIAI SP.
ZULMIRA nasceu em 8 agôsto 1924 em SALTO SP. Ela faleceu em 2003 em
JUNDIAI SP e foi enterrada cemitério central em JUNDIAI SP.
Eles tiveram os seguintes filhos:
TITULAR
+ 91M i. Alan Rodrigues de Camargo nasceu em 22 setembro 1946, no Tatuapé, em casas da antiga Vila Moinho Santista, Av. Celso Garcia, vizinhos e amigos da tradicional família de Tóne Meneguetti; depois morou defronte, na Vila Textília, Rua Francisco Bueno, nome do seu então insuspeitado hendecavô, (11º) pai de seu decavô Bartolomeu Bueno da Silva O Anhanguera. Foi radialista, jornalista, fotógrafo, desenhista e técnico mecânico como o pai, trabalhou nas grandes empresas Gessy Lever inglesa, Rhodia francesa e Matarazzo italiana, como assistente de engenharia de produção. Mas estabeleceu-se mesmo com estúdio fotográfico de publicidade e fotografia industrial, produtor de catálogos. Atualmente aposentado, dedica-se à genealogia e redação de crônicas históricas, além da encadernação artística com desenhos marmoreados e pintura direta em couro natural. Estudou pintura expressionista no Liceu de Artes e Ofício de S. Paulo, Prof. Paiva; pintura abstrata na escola do prof. Osman, da Aclimação; encadernação com D. Orieta Vasquez da Vila Mariana e Ligya Marx Prado, da Peixoto Gomide. Fotografia no Senac, 4 cursos, com Luís Nazareno, década de 80. Foi instrutor de fotografia com técnica americana de retratos na empresa Sonora S/A, tendo treinado ali mais de 100 alunos. Teve também estúdio em Jundiaí, em 1987-1989, denominado Estúdio Retrato Americano. Durante os anos 1999 e 2000, exerceu função de midiaman na Revista Photos&Imagens, de circulação nacional, dedicada ao mercado fotográfico; foi colunista, repórter, redator e fotógrafo, tendo realizado importantes matérias historiográficas enfocando os mais destacados e tradicionais agentes daquele mercado, hoje republicadas em seu site alandecamargo.blogspot.com.br. No ano 2002 foi convidado a trabalhar como fotógrafo e instrutor (em espanhol) de fotografia de retratos nos EUA, onde permaneceu todo aquele ano, tendo atuado para duas empresas de âmbito nacional, viajando por vários estados do Leste e Sul daquele país: Tennessee, Geórgia, South Caroline, North Caroline, Alabama e West Florida.
+ 91M i. Alan Rodrigues de Camargo nasceu em 22 setembro 1946, no Tatuapé, em casas da antiga Vila Moinho Santista, Av. Celso Garcia, vizinhos e amigos da tradicional família de Tóne Meneguetti; depois morou defronte, na Vila Textília, Rua Francisco Bueno, nome do seu então insuspeitado hendecavô, (11º) pai de seu decavô Bartolomeu Bueno da Silva O Anhanguera. Foi radialista, jornalista, fotógrafo, desenhista e técnico mecânico como o pai, trabalhou nas grandes empresas Gessy Lever inglesa, Rhodia francesa e Matarazzo italiana, como assistente de engenharia de produção. Mas estabeleceu-se mesmo com estúdio fotográfico de publicidade e fotografia industrial, produtor de catálogos. Atualmente aposentado, dedica-se à genealogia e redação de crônicas históricas, além da encadernação artística com desenhos marmoreados e pintura direta em couro natural. Estudou pintura expressionista no Liceu de Artes e Ofício de S. Paulo, Prof. Paiva; pintura abstrata na escola do prof. Osman, da Aclimação; encadernação com D. Orieta Vasquez da Vila Mariana e Ligya Marx Prado, da Peixoto Gomide. Fotografia no Senac, 4 cursos, com Luís Nazareno, década de 80. Foi instrutor de fotografia com técnica americana de retratos na empresa Sonora S/A, tendo treinado ali mais de 100 alunos. Teve também estúdio em Jundiaí, em 1987-1989, denominado Estúdio Retrato Americano. Durante os anos 1999 e 2000, exerceu função de midiaman na Revista Photos&Imagens, de circulação nacional, dedicada ao mercado fotográfico; foi colunista, repórter, redator e fotógrafo, tendo realizado importantes matérias historiográficas enfocando os mais destacados e tradicionais agentes daquele mercado, hoje republicadas em seu site alandecamargo.blogspot.com.br. No ano 2002 foi convidado a trabalhar como fotógrafo e instrutor (em espanhol) de fotografia de retratos nos EUA, onde permaneceu todo aquele ano, tendo atuado para duas empresas de âmbito nacional, viajando por vários estados do Leste e Sul daquele país: Tennessee, Geórgia, South Caroline, North Caroline, Alabama e West Florida.
92 F ii. Antonia Cristina Rodrigues de Camargo nasceu na maternidade da Lapa, em 14 setembro 1954 em São Paulo SP, se formou em psicologia.
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